Aleitamento Materno e População Quilombola
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Palavras-chave

Quilombolas
Aleitamento materno
Desmame precoce
Grupo com Ancestrais do Continente Africano

Resumo

Introdução: A prática do aleitamento materno exclusivo até os 6 (seis) meses de idade vem de recomendações formuladas por órgãos de saúde do Brasil e de todo o mundo, e está associada às boas condições de saúde e nutrição das crianças e maior probabilidade de resistência à infecções durante o crescimento, bem como redução das taxas de mortalidade infantil. No que se refere à situação nutricional de crianças quilombolas, prevalece ao longo dos anos até os tempos atuais o aleitamento materno não exclusivo, com a introdução de outros alimentos antes dos seis meses. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo geral compreender quais as particularidades da população quilombola referente ao aleitamento materno. Método: Foi realizada uma revisão integrativa, com busca a partir de descritores nas principais bases de dados. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados cinco artigos para a análise. Resultados: Os principais resultados apontam que: a prática de amamentar e a alimentação da criança e da nutriz são dotados de crenças e ações intergeracionais; as dificuldades em dar continuidade ao aleitamento são primordialmente associadas à vulnerabilidade econômica e de moradia; prevalência da descontinuidade precoce do aleitamento materno exclusivo; aleitamento materno, ainda que com a introdução de outros alimentos, geralmente prolongado até idade recomendada.

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