Revista Diálogos em Saúde Pública
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<p><span style="font-weight: 400;">A <strong>Revista Diálogos em Saúde Pública</strong> (RDSP), ISSN 2965-0518, é a Revista da <strong>Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Norte</strong>, que tem por finalidade a publicação de artigos em Saúde Pública e em Educação nas áreas de interesse para o Sistema Único de Saúde (SUS). </span></p>Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Norte - ESPRNpt-BRRevista Diálogos em Saúde Pública2965-0518<p><span style="font-weight: 400;">A RDSP adota a licença </span><em><span style="font-weight: 400;">Creative Commons </span></em><span style="font-weight: 400;">(CC) do tipo Atribuição - Compartilhaigual</span> <span style="font-weight: 400;">(BY-SA)</span><span style="font-weight: 400;">.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A licença</span><span style="font-weight: 400;"> permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e desenvolvam o material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Ao publicar o artigo na RDSP, o autor cede e transfere para a ESPRN os direitos autorais patrimoniais referentes ao artigo.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O artigo publicado na RDSP não poderá ser divulgado em outro meio sem a devida referência à publicação de origem.</span></p>Eficiência na Atenção Primária à Saúde como ferramenta de transformação da gestão pública
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<p>Em um contexto onde os sistemas de saúde enfrentam desafios cada vez mais complexos, tornou-se importante a busca por estratégias que otimizem os recursos públicos e garantam equidade no atendimento. É nesse cenário que se insere a pesquisa do doutorando Lucas Luz, que desenvolveu sua tese com a missão de medir e melhorar a eficiência da Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil.</p>Ananda Câmara
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2025-05-082025-05-08401e000199e000199Cinco anos da pandemia de Covid-19
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<p>Completamos cinco anos do primeiro caso de COVID no Brasil, doença que viria a matar mais de 700.000 brasileiros, dos quais pouco menos do que dez mil só no RN.</p> <p>O enfrentamento da pandemia exigiu trabalho, inteligência, sacrifícios e heroísmo de muitos e há, portanto, uma memória a ser recuperada para honrar a página de lutas, derrotas e finalmente de vitória que fez a história recente do Brasil e do RN.</p> <p>Vamos recordar das centenas de leitos de UTI abertos na gestão do Dr. Cipriano Maia que foram a diferença entre a vida e a morte de milhares de potiguares, dos profissionais de saúde que deram o seu melhor, o que incluiu para muitos a sua própria vida no enfrentamento da pandemia.</p> <p>Vamos lembrar do trabalho do comitê científico criado pela Secretaria de Estado da Saúde Pública desde a primeira hora da epidemia no RN e dos esforços no sentido de construir um consenso capaz de proteger vidas, operando na adversidade do negacionismo...</p> <p>E finalmente precisamos lembrar de todos aqueles que foram perdas nesse campo de batalha, parentes, amigos, gente próxima de cada um...</p> <p>O presente número começa a trazer à baila essa discussão fundamental para o nosso aprendizado coletivo sobre como podemos nos preparar melhor para uma nova pandemia que é, como sabemos, um fenômeno cíclico que acompanha a humanidade há muito tempo.</p> <p>Do <em>front</em> operacional, do maior hospital do estado em doenças infecciosas, o Hospital Giselda Trigueiro, o trabalho traz uma entrevista com o dr. André Prudente, diretor geral do referido hospital que nos traz a memória daqueles tempos desafiadores. E do <em>front</em> científico uma entrevista com Lucas Martorelli Gondim Luz, que nos traz o conteúdo da sua tese de doutorado sobre o tema.</p> <p>A COVID é mais do que uma doença controlada pela vacinação, é um marco da história da Saúde Pública no Brasil e no RN, um fato maior cujo estudo nos permitirá enxergar a imensa importância do SUS e o que ele nos exige em melhorias e aperfeiçoamentos.</p> <p>Uma excelente leitura a todos.</p>Ion Andrade
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2025-03-272025-03-27401e000185e000185Educação em saúde
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<p><strong>Objetivo:</strong> Descrever as ações de Educação em Saúde a partir do conhecimento do Plano Municipal de Saúde e da atuação das equipes de Estratégia de Saúde da Família, com foco na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. <strong>Método:</strong> Trata-se de um estudo descritivo de natureza qualitativa, realizado no município de São Miguel, no interior do Estado do Rio Grande do Norte. A população foi constituída pelos os profissionais das cinco equipes de Estratégia de Saúde da Família que compõem as Unidades Básicas de Saúde da zona urbana. <strong>Resultados:</strong> A Educação em Saúde concentra-se nas atividades relacionadas às consultas e ao pré-natal, exames preventivos, planejamento familiar, rastreamento do câncer de mama e colo do útero, orientações de controle a diabetes e hipertensão arterial. Nota-se que não é dado atenção as questões de qualificação dos profissionais, considerada importante para o desenvolvimento de um trabalho eficiente em relação às atividades de Educação em Saúde para as mulheres, em que o processo educativo tem o poder de influenciar na difusão, na qualidade de vida e na prevenção às doenças. <strong>Conclusão:</strong> Conclui-se que mudanças exigem compromisso para revisão de prioridades, planejamento, organização e construção de estratégias globalizantes para a promoção da saúde do gênero feminino em todas as fases de vida. As atitudes descritas não caracterizam o todo, mas, o retrato de um pequeno território e de uma parcela das mulheres, sendo os dados colhidos uma expressão da realidade local.</p>Vânia RodriguesBertulino SouzaJosé GomesPedro PinheiroThemis Soares
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2025-03-272025-03-27401e000177e000177Impacto das atividades físicas do programa academia da saúde nos transtornos mentais: uma revisão de escopo
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<p>O estudo buscou avaliar o impacto das atividades físicas do PAS no tratamento da ansiedade e depressão. Trata-se de uma revisão de escopo seguindo as diretrizes do PRISMA-ScR, as buscas foram realizadas no Google Acadêmico e na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), incluindo estudos relevantes sobre o impacto das atividades físicas do PAS na saúde mental. Entre 980 artigos avaliados, seis estudos foram incluídos na revisão final. Os resultados indicaram que a participação nas atividades físicas do PAS reduz significativamente os níveis de ansiedade e depressão, além de melhorar o humor, a qualidade do sono e a disposição geral. A maioria dos participantes dos estudos são do sexo feminino, o que destaca a necessidade de estratégias para aumentar a adesão masculina. Além disso, os estudos evidenciaram melhorias na socialização e no apoio comunitário proporcionados pelo Programa. Para maximizar os benefícios do PAS, recomenda-se sua expansão e a realização de pesquisas futuras com amostras maiores e estudos longitudinais para avaliar os efeitos duradouros das atividades físicas oferecidas. Essas iniciativas são essenciais para consolidar a eficácia do programa e promover a saúde mental de forma abrangente.</p>Larissa SouzaSilvana Araújo Roque Silva JúniorUbilina MaiaVânia RodriguesMaria Knackfuss
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2025-03-272025-03-27401e000150e000150O desmonte do Sistema Único de Saúde (SUS): implicações do capitalismo
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<p>Este artigo tem como objetivo discutir os impactos do setor privado na política de saúde brasileira e sua relação com o desmonte do Sistema Único de Saúde (SUS). Destarte, busca-se realizar uma análise acerca dos impactos das políticas econômicas ultraliberais que defendem propostas de sistemas de saúde orientados para o mercado. O desmantelamento das políticas públicas, principalmente na Atenção Primária à Saúde, em um cenário social, político e econômico em que se operam contradições pertinentes aos modelos de gestão no país é reflexo do maior desafio: a política. Portanto, a defesa da democracia e a história de lutas reintegram a necessidade de reflexão sobre os processos vivenciados por trabalhadores e usuários durante a Reforma Sanitária Brasileira.</p>Keite Santos
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2025-03-272025-03-27401e000157e000157Experiência de construção inicial de política e plano municipais de educação permanente em saúde
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<p>O presente estudo objetivou analisar a experiência inicial da construção de política e plano municipais de educação permanente em saúde (EPS). Trata-se de relato de experiência, ocorrida através de Microintervenções (MI I, II, III, IV e V) no período de abril a novembro de 2024, no município de Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil, que caminharam para o estudo e início da construção de minuta da política e do plano municipais de EPS. Foram potencialidades das MI: adesão dos participantes; conhecimentos prévios consistentes sobre saúde e educação permanente; envolvimento de novos atores a cada MI; estudo reflexivo sobre a Política Potiguar de EPS; compromisso com a continuidade do trabalho; avaliações satisfatórias dos participantes; uso de metodologias ativas. Sobre os desafios: expectativas de manutenção do trabalho e resultados; estimulo à adesão de outros atores; sobrecarga de trabalho dos envolvidos; tensões sobre as demandas urgentes; amplitude das necessidades de EPS. A partir das MI, foi possível executar ações inéditas e sanitaristas em Mossoró referentes à construção da Política e Plano municipais de EPS a partir de Coletivo de EPS, grupo de trabalho intersetorial, metodologias ativas e participativas, articulação de setores, serviços e instituições em torno da temática EPS.</p>Magda Lima
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2025-05-092025-05-09401e000186e000186A experiência do comitê de análise e encerramento de óbitos suspeitos por COVID-19 da Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte
https://revistadialogos.saude.rn.gov.br/index.php/EPS/article/view/183
<p>A pandemia da COVID-19 configurou com um grande problema de saúde pública e com uma demanda elevada e crescente de óbitos suspeitos por COVID-19 que necessitavam ser investigados e encerrados. Objetivo: Descrever a experiência e os resultados obtidos pela equipe do Comitê de análise e encerramento de Óbitos por COVID-19 da SESAP/RN. Método: Trata-se de um relato de experiencia em que se apresenta uma análise exploratória e descritiva com abordagem qualitativa das atividades do Comitê de encerramento de óbitos suspeitos pela COVID-19 da SESAP-RN. Os dados foram obtidos a partir do levantamento das informações consolidadas em planilhas e relatórios, elaborados pela equipe técnica participante do comitê, relativas ao período de julho de 2021 a junho de 2024. Resultados: Nos três anos de atuação, foram realizadas 225 reuniões, com análise de 2.492 óbitos e elaborados 24 relatórios com informações sobre as atividades do Comitê. Em todo o período, os óbitos analisados receberam a seguinte classificação: COVID-19 confirmado (17%); SRAG Não Especificada (28%); SRAG por outro agente etiológico (0,52%); SRAG por outros vírus respiratórios (0,36%); sem critério para SRAG (26%); Identificação de ESAVI (2,6%); Arboviroses (4%); e encaminhado para investigação (20,3%). Conclusão: O comitê vem contribuindo para a qualificação da causa de morte e melhoria da informação sobre os óbitos nos sistemas de informações oficiais e boletim COVID-19, auxiliando na vigilância e resposta à cenários de importância sanitária, dando transparência e visibilidade às taxas de mortalidade por COVID-19 no estado do Rio Grande do Norte.</p>Maria AlvesAline BarbosaEudes AlvesFrancidalia LimaFrancineide CunhaGlaucia Freitas Maria MeloMaria PereiraRaquel Quinino
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2025-03-272025-03-27401e000183e000183